Com a chegada espanhola no continente, os tomates, principalmente os verdes, foram possívelmente confundidos com a mandrágora (planta da mesma família do tomate) cujas características afrodisíacas, alucionógenas e, principalmente, pela sua raiz (que lembra uma forma humana) pairou o imaginativo da população medieval que lhe atribuiu diversas lendas e mistérios além de seu possível uso em rituais de bruxaria.
Essa primeira concepção do tomate, mais o choque cultural entre os povos meso-americanos e os recém chegados europeus, (devído aos fundamentos religiosos daqueles, em que se destacava o sangue como fonte energética básica para o "funcionamento" e equilíbrio do universo e natureza, o que exigia os famosos sacrfícios humanos imperdoáveis pela ética cristã medieval) fez com que a cultura do tomate pairasse o mundo obscuro do profano até sua gradual desmitificação em meados dos séc XVI.Posteriormente os tomates seriam levados para à Espanha de onde se espalharia para toda a Europa, sendo ainda levados à África e Ásia, em que se destaca a China, maior produtora mundial de tomates atualmente.
Hoje, nutricionalmente os tomates são vistos como benéficos para a saúde, principalmente no quisito de câncer de próstata (o do dedo); e no cinema a presença dessas místicas frutas já ocorreu em filmes de drama como o clássico "Tomates Verdes Fritos" e o Trash imperdível de "O Ataque dos Tomates Assassinos". Contudo, essa suposta pacificidade sobre os poderes do tomate podem ser apenas passagerias e muitas coisas podem não terem sidas descobertas...aguardem.
Ps: As imagens são, respectivamente: Mandrágora e uma gravura representativa de um ritual de sacrifício asteca.
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